sábado, 31 de outubro de 2015

monstrinhos

à parte todas as discussões sobre colonialismo cultural e a foto fora de foco...
não há como não entrar na delícia contagiante de uma brincadeira infantil! 


 não dá prá ver direito, mas a menina da cabeça estava   verdadeiramente horripilanteeeeeeeeeeeeeee!!!

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Jardim de Passagem

           ontem a ana pi me mostrou uma performance que me encantou!
 não vou dizer nada, aí vai:  

       
                


o que posso dizer, é que adoraria ter estado nesse momento poético !
e também, que logo que o vídeo começou, e sem que a ana soubesse,detectei imediatamente a autora por causa dessa frase:



todos os espaços podem até ser suspeitos, mas tem gente que as vezes os torna maravilhosos...
olha teresa siewerdt! 
aplausos de pé!!!

domingo, 25 de outubro de 2015

chuva, nuvem, vida e sonho

nesse fim de semana, a enxurrada de mais de um mês deu uma treguinha  poraqui, o que animou minha alma carente de calor e me moveu a tocar em muitas pendências...
encarei a montanha de roupa suja,o jardim abandonado,um projeto há muito estacionado e a nuvenzinha... 

mas é sobre a nuvenzinha que quero falar...
meses, meses e meses e lá estava ela, pendendo sobre a minha cama e diariamente ao alcance do meu olhar e da minha negligência































                      uma imagem, mil palavras!
toda amarrotada, engruvinhada,embaraçada e sugismunda, e reparando bem, até teia de aranha ela tinha!
alguém pode acreditar o quanto eu adoro essa nuvenzinha?o quanto acho ela e quem fez ela prá mim, maravilhosas?!
difícil né?!
pois então...sobre a ana pi e o seu trabalho hei de fazer um post!
eu e ela, desde sempre temos muitas coisas em comum, e uma dessas coisas é que ambas, da perspectiva da "Realidade", vivemos mais prá lá do que prá cá. estar próxima dela, é quase sempre uma  reafirmação em mim de um espaço fabular e que cresce a cada conversa...
infelizmente,uma dum lado da ilha, a outra do lado oposto e na correria dos dias faz anos luz que não a vejo...
                     e a chuva não para nunca...








                              hoje parou!!!


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

modelito para melhorar as energias!

por aqui chove sem parar faz mais de um mês,prá cada solzinho que abre, mais duas semanas de água...tá tudo mofando e nem as plantas tão achando isso muito legal.essa semana inteira estive em baixa e meio doente. hoje, apesar de ainda chuvoso, tudo pareceu diferente. se tivesse pensado, ontem teria usado esse modelito abaixo para levar a energia de agora para antes e deixar o clima geral todo mais ameno!





mas o modelito foi descoberto só hoje, num momento criativo em meio ao fim de uma longa bagunça...e, ambos, momento e bagunça serão  os próximos assuntos poraqui!




domingo, 4 de outubro de 2015

dinda fogo na ropa!


hoje recebi algumas fotos que a esha fez durante a estréia do espetáculo de ontem à noite...









































as figurinistas!

fotos esha velloso

                           
acordei bem tarde, me sentindo um pouco vazia...
acho que não é exatamente isso, mas uma espécie de lezera, de letargia, depois de momentos de muito movimento e adrenalina...
mas, logo veio uma conversa pelo skype com comadre jo e teodora































ficamos quase horas conversando, tomei café enquanto almoçavam e tanto mãe quanto filha me ajudaram a redimir o dia!
e prá finalizar a conversa olha o que ela soltou e começou a repetir desembestadamente:
 "a dinda é fogo na ropa, dinda fogo na ropa, dinda fogo na roooooppppaaaaaaaaaaaaaaaaaaa..."
de onde ela tirou isso?!!! rsrsrsrsrs!


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

é amanhã!!!


nesse sábado, dia 3 será a estreia de IGNORÃÇA, espetáculo originado na disciplina Montagem Teatral da Licenciatura em Teatro (UDESC), ano 2015.
o espetáculo é muito lindo, e me emocionou desde o ensaio aberto assisti  no final de junho. como vocês já sabem, eu e a esha assinamos o figurino!!!
como disse a jussara, a nossa diretora: 
Apareçam! Tudo isso só ganha sentido num encontro!






IGNORÃÇA
dias 3, 4 e 5 de outubro de 2015, 20h, Sala Espaço 2 Centro de Artes (CEART), UDESC, gratuito
distribuição de senhas 60 minutos antes do início

P O R  U M A  D I D Á T I C A  D A  I N V E N Ç Ã O
Ignorãça é uma grafia inventada pelo poeta mato-grossense Manoel de Barros (MB; 1916-2014). A palavra não tem sentido negativo, mas positivo, pois para o autor, a criação começa na própria ignorância. É preciso partir de uma realidade que ignora pré-conceitos e significados para (re)colocar a pergunta. Querer “avançar para o começo”, ele diz. Trata-se de deslocar a representação da realidade, desejar o dessaber, para notar o mistério.
Esta montagem não é sobre a poesia de MB, mas uma tentativa de explorar sua lógica de experimentação no corpo e na cena. Desconhecer; desinventar (dar as coisas outras funções); repetir até ficar diferente; mudar a função do verbo, fazê-lo delirar (escutar a cor, desenhar o cheiro); desarrumar; constituir uma nova temporalidade; produzir novos comportamentos. 
Aqui, ignorância é uma condição particular de conhecimento. É um estado de ser como modo de desfrutar a vida, de recuperar o sentido de nossos movimentos rotineiros, de tentar remover os gestos anestesiados e mecânicos para voltar a enxergar, ouvir, falar, tocar, caminhar, respirar. Não basta fazer, é necessário converter cada ação em experiência.
Desaprender 8 horas por dia ensina os princípios (MB). O prefixo "des" não tem sempre o sentido de negação e falta, mas também de reforço e intensidade. Assim, desaprender não significa "não aprender", mas aprender mais e de um jeito diferente. Desinventar, à exemplo, diz respeito a ampliar a invenção. Desencontrar indica um modo de ambiguidade. O "des" em MB diz respeito a uma desconstrução incessante e radical, um modo de busca pelo originário, pelo essencial e inatingível. Uma tentativa de descoisificar a realidade, renovar o cotidiano e penetrar os encantos do real. - Jussara Xavier

D E S B I O G R A F I A S  D E S I M P O R T A N T E S
Manoel menino que carregava água na peneira
Jussara apaixonada por Manoel, faz peraltagens com corpos
Thaina abastada de olhos, é rica em incompletude
Dimi desarruma sons e compõe silêncios
Roberto descobridor de insignificâncias, é ligado em despropósitos
Adriana não gosta de roupa acostumada, ama os restos e confecciona alegrias 
Esha desfila elegância enquanto apanha desperdícios e veste avessos
Ana Paula coleciona objetos impossíveis e transborda belezuras
Camila não tem medo de ser e nunca come chiclete de coco
Elisa pequena leoa escritora e devoradora de brigadeiros
Erik faz questão de ser com k e ama doces estranhos coloridos que ainda não comeu
Gabi quase-médica, pertence a vida de fazer imagens extraordinárias
Jean guardador de invencionices, escapa para ser outros
Laura grande leoa que distribui generosidade e identifica podres
Luca homem que aparece em vestígios, é boniteza de ampliar a cena
Maurício cai como folha, engole graça e nunca para de dançar
Mikha sábio escorredor de perguntas e apanhador de ventos
Paulina delicadeza que amanhece de madrugada para servir
Tiffany abriga profundidades e tem abundância de ser feliz
Você


D E S U S O
As coisas não querem mais ser vistas por pessoas razoáveis: Elas desejam ser olhadas de azul (MB)


F A Z E D O R E S   D E   I N U T I L E Z A S
Concepção e direção Jussara Xavier
Assistência de direção e produção Thaina Gasparotto
Criação, atuação e produção Camila Santaella, Elisa Bayestorff, Erik Cáceres Barbour, Gabrielli Veras, Jean Carlo de Castro, Laura Tellechêa Petrone, Luca Atilio, Maurício Kiener, Mikhael Sanchez, Paulina Godtsfriedt
Criação e fuga Ana Paula Bohnenberger, Tiffany Lastrucci
Cenografia e luz Roberto Gorgati
Paisagem sonora Dimi Camorlinga
Figurino Esha Sonia Veloso e Adriana Barreto
Música A Mulher Barbada - Adriana Calcanhotto
Texto Écrit avec la langue - Cosima Weiter
Referência O livro das ignorãças - Manoel de Barros (Record, 1993)
Agradecimentos aos tios da Camila, Cláudia e Volker Kuhlmann
Duração 60 minutos
Classificação livre para todos os públicos
Espetáculo elaborado na (in)disciplina (des)Montagem Teatral, Licenciatura em Teatro, Centro de Artes, Universidade do Estado de Santa Catarina, 2015

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

a saga de uma golinha

alguém poraí já tentou fazer uma gola?!
e uma gola com um tecido super fininho como a organza?!!
e uma gola com um tecido super fininho como a organza sem nunca ter feito gola alguma na vida?!!!
pois então, semana passada eu e a esha fizemos uma divisão de tarefas pro nosso projeto de figurinos para o espetáculo ignorãça e eu fiquei com a incumbência de fazer uma golinha em um vestido super fininho feito com tecido de cortina.
já tínhamos pensado em algumas possibilidades, de renda,e com um tecido florido, mas ambos teriam que ser tingidos de azul.
tentei tingir o primeiro tecido e enviei pelo whats prá ela ver o que achava,mas nenhuma das duas ficou muito satisfeita com o resultado. 


antes mesmo de começar a tingir a outra renda,encontrei casualmente um lencinho de organza que tinha garimpado há um tempinho num brechó.depois, experimentei uma rendinha que era acabamento de uma anágua azul que tinha no meu armário(adoro anáguas e principalmente as barrinhas delas aparecendo sob as saias). 
enviei as fotos e dessa dessa vez foi unanime, as duas adoramos!!!





comecei fazendo um molde à partir de uma gola que gosto muito...


 e esse vestido é uma estória à parte...
o molde foi feito com papel kraft e medido com alfinetes diretamente na gola do vestido, só depois cortei(com uma péssima tesoura, mais tarde saí e comprei outra descente!)




aí montei com alfinetes no manequim!




























e aí veio a costura,preguei o acabamento, mas na hora de juntar na gola, não deu, tive que desfazer...aí tentei na mão, ficou horrível...

enquanto eu me matava com a golinha...
a esha fez isso


                         e isso...

                        
                          e isso...


e também isso...


                                                 e mais issooooooooooo!!!!



o caso é que passei dois dias inteiros tentando tentando tentando e no final deu tudo muito errado!!! muito frustrada,fui até a casa da esha no final da manhã do terceiro dia prá que ela resolvesse a questão...


foram novamente longas tentativas e um quase sucesso,(nessa foto ainda achávamos que tinha dado certo, mas a gola caía, causando uma dobra muito esquisita que não tinha meios de solucionar)até que  decidimos perguntar à dona rosa, a costureira que fez as peças mais complicadas do figurino,e ela disse o seguinte:
organza, é mesmo um material meio chatinho de costurar, você põe de um jeito e durante a costura ela trabalha e quase nunca fica como o pensado, aí ela sugeriu que fizéssemos a golinha com tecido duplo, o que não tinha me passado pela cabeça mas pensando é mesmo o mais óbvio em relação a golas, elas geralmente são mesmo feitas com tecido duplo! :( 
a segunda ótima dica foi cortar o tecido enviesado, eu achava que isso significava cortar o tecido deixando um viés, mas a esha, costureira bem mais experiente logo me explicou que isso significa cortar o tecido num sentido oposto aos fios :(

no dia seguinte partimos para a solução derradeira!
 encontrei em casa uma camisola azulzinha de cambraia que há muito tempo ganhei da minha amiga ju(prá quem não sabe, cambraia é um algodão bem fininho,quase transparente, delicado mesmo, e  muito usado para roupinhas de bebê).
















































































e tchanan!!!!
(se soubesse fazer, fazia um gif com essas aqui...)


















































































e finalizando esse longooooo post, vejam só o que me chegou hoje! a jô me enviou o link dessa fantástica coleção da gucci - verão 2016
 vale muito a pena conferir, essa coleção, é linda!
e...



achei incrível a coincidência!



até amanhã!!!